"Não arrisco a felicidade alheia em benefício
próprio,
mas não me sacrifico por ninguém.
Não vou pedir permissão aos outros para desenvolver em mim mesma,
Não vou pedir permissão aos outros para desenvolver em mim mesma,
mando no meu corpo e em tudo que ele confina,
coração incluindo,
consciência incluída.
Pior que a voz que cala,
Pior que a voz que cala,
é o silêncio que fala.
Eu sou lúcida na minha loucura,
Eu sou lúcida na minha loucura,
permanente na minha inconstância,
inquieta na minha comodidade.
Pinto a realidade com alguns sonhos,
Pinto a realidade com alguns sonhos,
e transformo alguns sonhos em cenas reais.
Choro
lágrimas de rir e quando choro pra valer não derramo uma lágrima.
Não gosto da vida em banho-maria,
Não gosto da vida em banho-maria,
gosto
de fogo, pimenta, alho, ervas, por um triz não sou uma bruxa.
Eu me exijo desumanamente.
Tenho impressão de que se eu não tiver uma vida bem argumentada ela vai se esfarelar em minhas mãos.
Sou garimpeira, quero sempre cavoucar a razão de tudo,
Eu me exijo desumanamente.
Tenho impressão de que se eu não tiver uma vida bem argumentada ela vai se esfarelar em minhas mãos.
Sou garimpeira, quero sempre cavoucar a razão de tudo,
não
consigo dar dois passos sem rumo determinado."
Martha Medeiros
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